quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Opressão e possessão



A ação de Satanás para atingir os filhos de Deus não é novidade para nós, cristãos. A Palavra está repleta de versículos e relatos que falam acerca das constantes tentativas do diabo de derrotar os salvos.
Jesus preparou seus discípulos para que tivessem vitória na luta contra o inimigo, Mt 26: 41. Neste estudo vamos analisar dois assuntos de grande interesse relacionados à batalha espiritual: opressão e possessão demoníaca.

  São estratégias do inimigo para ir assumindo o controle da vida das pessoas.

I - OPRESSÃO
Opressão é a presença de demônios em determinados ambientes e sua influência direta sobre as pessoas. Há no Novo Testamento diversas referências à opressão demoníaca, Lc 4: 18; At 10: 38. As forças do mal invadem o local e o tornam pesado e carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou freqüentam aquele  lugar, exercendo pressão sobre elas e, muitas vezes, as levam à exaustão e à depressão. Essa invasão maligna só ocorre quando se dá lugar à ação do diabo.
a) Os demônios procuram nossos pontos mais vulneráveis. Com isso, enfraquecem nossa resistência moral e espiritual. Eles trazem a preguiça, o desânimo, as incertezas, a indiferença, a desobediência, etc. Para trazer males à igreja, o inimigo procura agir com freqüência na família. E muitas abrem as portas para o tentador. Quantas que, quando se reúnem, o que mais gostam de fazer é falar mal dos outros. São lares onde as palavras são instrumentos de destruição, ao invés de bênção e edificação.
b) Todos os seres humanos, inclusive o crente, estão sujeitos à opressão. A opressão pode atingir qualquer área da vida. As mais afetadas são as seguintes:
·          moral, levando à mentira, prostituição, roubos, assassinatos, etc;
·         física, causando enfermidades e doenças.O diabo oprimiu Jó e, mediante permissão de Deus, trouxe-lhe enfermidade. No entanto, nem todas as enfermidades e doenças são de origem maligna;
·         material, levando o homem à obsessão por bens, dinheiro, cargos, etc;
·         espiritual, induzindo à idolatria, à prática de ocultismo.
c) Como obter vitória? O crente que luta contra essa ação do maligno é vencedor, porque seus pés estão firmados na Rocha Eterna, Sl 40: 2. A maneira que Jesus ensinou para vencermos o maligno é atacá-lo pela oração, jejuns e proclamação da Palavra, destruindo suas armas de engano e tentação demoníacas, Mt 17: 21.

II - POSSESSÃO
Se a opressão é a presença de demônios em torno da pessoa, a possessão é a presença de um ou mais demônios dentro dela, Mc 5: 9-13. A opressão opera de fora para dentro, já a possessão, de dentro para fora. É sinal de que o diabo alcançou grande domínio sobre a vida da pessoa.
a) Demônios controlam reações. Quando os demônios não apenas dominam o ambiente, mas passam a controlar uma pessoa, existe um típico caso de possessão. Em Mc 5: 1-20 há um exemplo disso. O homem andava sempre nu, Lc 8: 27, de noite e de dia clamando entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras. Quando uma pessoa está possessa, ela perde o controle de si mesma. O homem gadareno (Marcos 5) tinha o corpo dominado e usado por demônios, vv. 1-4; perdera a sensibilidade física (não sentia dor, frio, fome), v. 5, bem como o controle das faculdades: voz, ação, locomoção, vv. 6-7. No entanto, depois de libertado por Jesus, foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo. Outros casos de possessão demoníaca podem ser vistos em Mc 9: 17-27; Mt 9: 32, 33; 12: 22. Alguns deles estão ligados a enfermidades.
b) Opressão e possessão podem atingir o crente?
·         Quanto à opressão, o crente deve estar atento, pois o inimigo vai persegui-lo a cada dia, a cada esquina, a cada passo, para tentar derrubá-lo ou desviar de seu propósito de busca de santidade e da consequente comunhão com o Senhor. Ele anda ao derredor. Apenas ao derredor.
 
·         Quanto à possessão, Ef. 1: 13 diz que o verdadeiro crente é selado com o Espírito Santo e a Palavra também ensina que luz e trevas não têm como coexistir, Jo 8:12; 1:5; 12:46. O crente tem um só Senhor vivendo em seu coração e dirigindo sua vida. Assim, onde a luz entrou, as trevas desapareceram. Quando o Espírito Santo entra na vida do cristão, transforma seu caráter e seu estado anterior de trevas, substituindo-os pela luz. Neste caso, a presença do Espírito Santo no crente, afasta a possibilidade de que as trevas tornem a dominar sua vida material e espiritual, At 26:18.
 
Na verdade, nossa batalha contra falhas pessoais e aberturas de brechas para que o inimigo possa atirar uma seta deve ser constante. Que nossas atitudes e as palavras que proferimos venham a se constituir em bênção a todos, Ef 4: 29; que confessemos a vitória, Fp 4: 3; que vigiemos e oremos em todo tempo, Mc 14: 38; Lc 22: 40.
Maior é o que está em nós. Deus nos chamou para abençoar a todos indistintamente. Abençoar é declarar o bem das pessoas, crendo que Deus endossará as nossas palavras. Abençoar é clamar a Deus em nosso benefício ou de alguém, Nm 22: 6.

III - A VITÓRIA EM CRISTO, Fp 3: 12-14
Cristo libertou-nos para que pudéssemos apresentar a Deus, voluntariamente, nossa adoração, reverência, fé, amor e esperança. Jesus nos devolveu a alegria de uma comunhão sincera com Deus. Nosso espírito está livre. Nossa alma, outrora escravizada pelo inimigo, estava  oprimida, desfalecida. Contudo, agora, liberta por Deus, ela libera:
·           a força do seu intelecto. Servimos a Deus com inteligência, Rm 12: 2;
·           a força emotiva. Antes, chorávamos de tristeza; agora choramos de alegria pela presença de Jesus, Sl 126: 3;
·           a força da memória. Esquecemo-nos do que ficou para trás, prosseguindo para o alvo da nossa vocação, isto é, do chamado por Deus, Fp 3: 13;
·           a força da consciência, fazendo tudo para agradar a Deus, de livre e espontânea vontade, 1Jo 3: 22;
·           a força do seu raciocínio, meditando e agradecendo a Deus pela grande salvação e libertação oferecidas por Jesus Cristo, Hb 2: 3.

domingo, 11 de setembro de 2011

Vaso Quebrado

Era uma vez um depósito de vasos quebrados.
Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.
Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.
Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.
Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.
E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.
Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.
Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.
E deixou de ser vaso!
É muito comum as pessoas serem influenciadas por outras...
Tanto que perdem sua própria identidade.
Você mesmo provavelmente tomou alguma decisão influenciado por outras pessoas.
E quantas vezes não se arrependeu?
Portanto pense...
E valorize "o Vaso que é"...
Vaso de  Honra  Moldado Pelo  Senhor..

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

um Vaso


Sou apenas um Vaso pequeno!

Não, não ofereço perigo algum:
Sou quieto como folha de outono, esquecido entre as páginas de um livro, Sou definido e claro como o jarro, como a bacia de ágata no canto do quarto se tomada com cuidado, verto água límpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto, mas, se tocado por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada. Sou o barro vermelho da colina fenícia de cor amarela sou a argila do barro do oleiro..........Frágil, fraco, mas sempre dependente de Deus, afinal ..tu és Oleiro e eu o Vaso.
(Ubirajara Almeida)                            

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Restaurado Para Ser Bênção

Agora chegamos a um ponto muito importante do processo de cura, talvez o mais importante, pois revela o poder restaurador de Deus em seu triunfo máximo — seu poder para transformar o sofrimento humano em bênção para o homem e glória para seu nome.
               Aquele que Está ao Nosso Lado
Paulo aplicou essa profunda verdade teológica a um aspecto muito prático — o de nossos traumas emocionais e recalques. "O Espírito semelhantemente nos assiste em nossa fraqueza." (Rm 8.26.) Graças a Deus! Ele não nos deixa a lutar sozinhos. Não estamos abandonados à própria sorte, forçados a utilizar ape­nas nossos parcos recursos, para de alguma forma atravessarmos essa confusão toda, levando vidas fra­cassadas. Não! Nosso Médico ferido, nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo pode "compadecer-se das nos­sas fraquezas". Jesus, o Filho de Deus, identificou-se conosco, seres humanos, quando se tornou o Filho do homem. Ele não apenas conhece nossas fraquezas, mas também nossos sentimentos. Ele compreende bem a dor da rejeição, a aflição causada pela separação, o pavor da solidão e do abandono, as nuvens negras da depressão. Ele entende, conhece e sente essas enfer­midades, essas adversidades e fraquezas. Ele é nosso Médico ferido, aquele que foi "ferido pelas nossas transgressões", e que levou sobre si nossas iniqüida-des e fraquezas.
Cristo é o nosso Médico ferido; ele compreende bem nosso sofrimento. Por isso, quando se preparava para deixar este mundo, prometeu que não deixaria seus amigos sós, mas voltaria para eles enviando-lhes o Consolador, o Paráclito. (Ver João 14.16-18.)
A boa-nova do evangelho para as pessoas que sofrem com traumas emocionais é a seguinte:
     Deus nos ama, não porque sejamos bons, mas porque precisamos de seu amor para sermos bons.
     Cristo, nosso Sumo Sacerdote, levou sobre si nossos pecados e fraquezas, não porque fôssemos bons, mas porque precisamos de seu amor e aceitação para nos tornarmos bons.
     O Espírito Santo nos oferece sua contínua pre­sença e poder, que nos capacitam, não porque somos bons, mas porque precisamos dele para sermos bons. Que verdade maravilhosa!
Temos aqui a provisão completa da graça de Deus. O amor incondicional e a aceitação do Pai; a completa identificação do Filho conosco, como nosso sumo sa­cerdote e médico ferido, sua identificação com nossos pecados e fraquezas; e a assistência diária, terna e inspiradora do Espírito.
E como o Espírito nos ajuda em meio a essas fraquezas que tanto nos prejudicam? "Porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós." (Rm 8.26.) Somente o Espírito Santo conhece realmente a mente de Deus. E só ele nos compreende de verdade. E como ele conhece o coração de Deus, e conhece o nosso também, só ele pode unir esses dois lados. E assim o Espírito intercede por nós com gemidos profundos demais para serem expressos. 
         Quando cooperamos com o Espírito Santo neste processo de oração e cura profundas, Deus não so­mente nos refaz e recondiciona, não somente tece novamente o seu projeto, mas também o recicla para que possamos ajudar a outros. Aí então poderemos olhar para essa vida e dizer: "Isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos."

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Verdades e Inverdades Acerca da Depressão

                                   
                
                
  A depressão é um problema muito comum entre cristãos. E o leitor poderá perguntar: "Mas como pode ser isso? Um verdadeiro cristão deprimido? As duas idéias são contraditórias e incompatíveis. Se uma pessoa nasceu do Espírito e certamente se ela foi cheia do Espírito, parece impossível que ela fique deprimida. E com certeza, o fato de ela estar sofrendo de depres­são deve ser uma indicação de que há alguma coisa errada com ela, de que precisa acertar alguma coisa com Deus. Isto talvez seja um sinal de que há pecado em sua vida."
       Tudo isso pode parecer muito certo e simples, mas, na verdade, não resiste a um confronto com as Escritu­ras, nem com a realidade cristã, nem com os princípios da Psicologia. E além disso, não se enquadra na experiência de muitos dos santos.
                                       
  O Cristão Pode Ficar Deprimido

            Tem lido os salmos de Davi ultimamente? "Por que estás abatida, ó minha alma?" (SI 42.5.) "Sinto abatida dentro em mim a minha alma." (SI 42.6.) "Por que te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu." (SI.42.5.  Ou já ouviu Elias dizer: "Toma agora, ó Senhor, a  minha alma." (1 Rs 19.4.) Ou Jonas: "Melhor me é morrer do que viver." (Jn 4.3.)Ou já escutou as palavras de Jesus no jardim, quando estava orando em agonia? "A minha alma está profundamente triste até a morte." (Mt 26.38.)
 Existem melhores exemplos de depressão — uma depressão que quase faz a pessoa a desesperar-se da vida? Muitos dos salmos que abordam essa questão de depressão falam do semblante, do rosto da pessoa, e como esses trechos são exatos em suas descrições! O indivíduo que está deprimido e desanimado tem um rosto muito infeliz. Tem uma expressão de perturbação, infelicida­de, preocupação, como se a vida estivesse colocando o peso do mundo todo em seus ombros.
Outro sintoma de depressão são as lágrimas. "As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite" (SI 42.3), diz o salmista. Esta frase contém uma decla­ração bastante acurada do ponto de vista psicológico. A depressão muitas vezes causa perda de apetite. A pessoa simplesmente não tem vontade de comer nada. E como o alimento lhe parece repulsivo, ela passa a viver de lágrimas, em vez de comida. "As minhas lágrimas têm sido o meu alimento." O que acontece aí? Não conseguindo parar de chorar, o indivíduo se alimenta do desespero, e, naturalmente, isso intensifi­ca seu estado de depressão.
A Bíblia é muito mais prática conosco e mais cari­dosa também do que alguns de nós, pois ela diz que um cristão pode ficar deprimido. As biografias dos santos também revelam isto. Muitas vezes citamos de João Wesley apenas sua maravilhosa conversão em Alders-gate, mas eu poderia mostrar inúmeras citações que se seguiram a ela, e que parecem anular completamente essa experiência, pois Wesley externou estados de depressão, dúvida e desânimo.
Para podermos resolver o problema da depressão, primeiro temos que reconhecer sua presença. E aquele que quiser ser sincero a respeito de seu lado emocio­nal terá que confessar: "É; a depressão também é uma velha conhecida minha. Entendo o que você está dizen­do."
Mas o que acontece é que muitos negam sua depressão, e assim fazendo aumentam seus proble­mas. Acrescentam à depressão um forte senso de culpa, e assim redobram o problema. Digamos que uma depressão bem grave eqüivaleria a carregar uma tonelada de peso emocional. É mais ou menos essa a sensação que se tem, não é? É horrível ter que carregar uma tonelada nas costas, mas temos forças para isso. Entretanto, quando dizemos: "Estou com essa depressão, então deve haver alguma coisa errada comigo", estamos acrescentando a ela o senso de culpa, e redobrando o peso do fardo. Aí a carga se torna impossível de ser suportada.
Estar deprimido não é necessariamente um sinal de falha espiritual. Pela narrativa das Escrituras vemos
que alguns dos casos de depressão mais sérios foram conseqüência de um esgotamento emocional, que se seguiu a um grande triunfo espiritual. Isso aconteceu com Elias, por exemplo. O que aconteceu com ele logo após o momento máximo de sua vida, quando triunfou sobre os profetas de Baal, no monte Carmelo? No instante seguinte, vemo-lo assentado sozinho, debaixo de um zimbro, pedindo a Deus para tirar-lhe a vida. Abraão também passou por uma experiência seme­lhante. E muitos de nós também passamos. Parece que a depressão é o "coice" emocional da natureza. É a pancada que um atirador recebe ao disparar uma arma de grosso calibre. É a reação da natureza, ou talvez o fator de equilíbrio do que CS. Lewis chama de "o princípio da ondulação", na personalidade hu­mana.
Infelizmente, nestas situações, nossos amigos da igreja podem ser os piores inimigos, dando-nos conse­lhos falsos, em desacordo com a realidade. Existem alguns cristãos que compreendem erradamente o pro­blema da depressão. Como eles próprios não se acham muito sujeitos a ela, não entendem as pessoas que sofrem com o problema. Isso pode ser terrível, quando essas duas pessoas são marido e mulher. Quando é a esposa que sofre crises de depressão, às vezes o marido não consegue entender bem as reações dela e suas variações de humor. E a situação pode tornar-se ainda mais séria, se ele se aproveitar disso para impor-lhe um fardo espiritual. Ou a mulher pode agir assim com o marido, se a situação for invertida.
A causa básica de muitos de nossos estados de­pressivos, muitas vezes, é o fato de não encararmos realisticamente essa depressão. Quem pensa que não existe relação entre o natural (isto é, nosso tempera­mento e a estrutura de nossa personalidade) com o nosso aspecto sobrenatural (isto é, nossa vida espiri­tual) está seriamente enganado. Tanto as emoções como a fé operam através da mesma constituição de personalidade. Deus não nos alcança por vias espe­ciais, que passam de largo por nossa personalidade, ou se desviam dela. Não é através de um funil mágico afixado a um orifício no alto de nossa cabeça que ele derrama sua graça sobre nós. Os aspectos de nossa personalidade que empregamos no exercício da fé são os mesmos pelos quais nossas emoções operam.
Satanás sempre quer transformar nos­sa depressão emocional numa derrota espiritual para nós. Ele quer pegar uma emoção "queimada" de nosso aparelho receptor e fazer dela uma fé "queimada". Ele conhece nossas fraquezas bem como a profundidade de nosso espírito, e vem nesse monotrilho e penetra direto no centro de nossa personalidade.
Sabe como Satanás quer nos derrotar? Ele tenta fazer com que sejamos eliminados desse jogo, levando-nos a cometer muitas faltas. Ele quer transformar uma depressão natural do temperamento em derrota espiri­tual, em dúvida e desânimo.


Resolvendo o Problema da Depressão

O fato de reconhecermos sinceramente nossa de­pressão não significa que estamos dando a Deus mais informações a nosso respeito. Ele conhece nossas emo­ções. Ele passou pelas mesmas coisas, na pessoa de seu Filho, quando este percorreu os mesmos caminhos que nós. E está conosco para nos compreender e nos ajudar. Quando reconhecemos e passamos a analisar nossas depressões, podemos tomar as providências seguintes adotando as medidas necessárias para a cura.
                               
Está Vivendo Acima de Sua Capacidade?

Todos nós temos limitações físicas, emocionais e espirituais, e precisamos nos manter dentro desses limites. Você tem dormido o suficiente? Vez por outra somos obrigados a perder horas de sono, e temos reservas de energia das quais podemos tirar as de que necessitamos. Mas, se fizermos dessa exceção nossa regra de vida, isto implicará em que estaremos cons­tantemente cansados. Se você é um dos que agem assim, posso garantir-lhe que sofrerá de depressão crônica, e talvez até de depressão patológica e clínica. Você sentirá o mesmo que aquele homem que disse não estar passando apenas por uma crise de identidade,mas também por uma crise de energia. Ele não sabia quem era e estava cansado demais para procurar saber.
Quero responder a uma pergunta antes mesmo que alguém a faça: não; o fato de uma pessoa estar no serviço cristão não muda essa verdade. Deus não anula suas leis, para favorecer pregadores, missioná­rios, grandes realizadores e obreiros superconsagra-dos. Eles também estão sujeitos às leis que Deus colocou em nosso organismo e constituição emocional. Ninguém pode violar assiduamente estas leis, sem sofrer as conseqüências. Que tipo de fardo você leva nos ombros? Quem você pensa que é, afinal? Deus?
Algumas pessoas estão sempre se descuidando do físico, e depois ainda se admiram de estarem deprimi­das.
Você já pensou que este estado depresssivo em que se encontra possa ser um controlador natural que Deus colocou em você? que isso é um recurso para levá-lo a diminuir o ritmo, a equilibrar as emoções, por estar constantemente tentando viver acima de suas possibilidades físicas?

sexta-feira, 25 de março de 2011

EIS QUE DIANTE DE TÍ PUS UMA PORTA ABERTA!!!




“Eu sei as tuas obras;eis que diante de ti pus uma porta aberta,
e ninguém a pode fechar;tendo pouca força,
guardaste a minha palavra,e não negaste o meu nome.”
Ap. 3: 8


A pouca força ocorre no momento de angústia, de medo.
É a hora de praticarmos tudo aquilo que temos aprendido
sobre a Palavra de Deus.


Eu sou a porta;se alguém entrar por mim, salvar-se-á,
e entrará, e sairá, e achará pastagens (Jo 10: 9).


Mas, nesse momento, muitos fracassam por que não oram,
não buscam a Deus.

Quando a palavra de Deus é colocada em prática,
situações mudam.


Não esqueça: Eis que diante de ti pus uma porta aberta,
e ninguém a pode fechar.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Depressão (síndrome do Pânico)

                           Depressão não se dá em arvore, em carro e nem na água. Depressão aflora e nasce em seres humanos, pessoas ricas, pobres, em adolescentes, adultos e idosos.
    A síndrome do pânico é uma das vertentes da depressão, mas diferentemente de sua raiz ainda não tem cura e muito menos medicamentos próprios para tal doença.
    Alguns sintomas da síndrome são: taquicardia, formigamento das mãos, dor de cabeça, medo de ficar sozinho, medo de sair na rua e assim vai.
    Sua causa?
    Psiquiatras alegam que a doença é originada por traumas na infância, por estress e até pressão no trabalho referente a metas e a resultados pessoais.
    Falta de interesse da medicina?
    Rivotril, Pamelor e florais de Bah são alguns medicamentos indicados para tal síndrome.
    No meio do país dos antidepressivos não se pode virar as costas para o uma epidemia que assombra e contamina mais de dez por cento da população mundial, não se pode virar as costas para o medo, para o desconhecido e para alguns pontos idecifraveis.
    O foco em desenvolver a cura contra essa nuvem negra tem que ser priorizado, assim como manter o pão de cada dia na mesa.
    Essa doença “atinge” principalmente os jovens, o futuro e a esperança do universo não pode ser ameaçada, prioridade já atenção agora.
    Mais vontade mais amor, mais verdade mais valor.

A teoria psicanalítica

         De acordo com o psiquiatra Rodrigo Marot (4), as causas dos ataques de pânico são desconhecidas. Contudo cada um dos pensamentos teóricos vigente possui suas próprias teorias. Baseando no princípio de que o ataque de pânico é uma perturbação do sistema fisiológico que regula as crises normais de medo e ansiedade, cientistas elaboraram hipóteses do fluxo de acontecimentos no cérebro dos pacientes com pânico. A teoria psicanalítica afirma que as crises de pânico se originam do escape de processos mentais inconscientes até então reprimidos. Quando existe no inconsciente um processo como uma idéia, ou um desejo, ou uma emoção com o qual o indivíduo não consegue lidar, as estruturas mentais trabalham de forma a manter esse processo fora da consciência do indivíduo. Contudo quando o processo é muito forte ou quando os mecanismos de defesa enfraquecem, os processos reprimidos podem surgir "desautorizadamente" na consciência do indivíduo pela crise de pânico. A mente nesse caso trabalha no sentido de mascarar a crise de tal forma que o indivíduo continue sem perceber conscientemente o que de fato está acontecendo consigo.

Vivendo nas Alturas

                O caminho da águia é no céu (Pv 30.19). Ela não foi criada para viver se arrastando nos vales da vida e na depressões da terra. Deus a criou para as alturas.
              Com base neste fato, queremos destacar três lições da mais alta importância para a sua reflexão
                I- A águia voa alto.
              A águia tem vocação para as alturas. Ela é a rainha do espaço, a campeã dos vôos altaneiros. Elagalga as alturas excelsas com suas possantes asas e voa com segurança e prodigiosa desenvoltura sobre o pico dos mais altos montes. Ela não é como
o inhambu que vive tomando tiro na asa, presa fácil dos caçadores,
porque só voa baixo.
             Há muitas pessoas que vivem também num plano muito inferior, voando baixo demais, sofrendo ataque de todos os lados, porque não saem das zonas de perigo, vivem pisando em terreno minado, vivem com os pés no território do adversário. Por isso, constantemente estão feridas, machucadas, porque não alçaram
vôo um pouco mais para cima.(Cl. 3.1 e 2).
Deus nos chamou para voar como a águia. Diz o apóstolo Paulo: "Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vivi", assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, não nas que são aqui da terra"
             II- A águia voa cada vez mais alto.
             A águia tem uma característica muito interessante, Quando ela  faz o seu segundo vôo, ele é mais alto do que oprimeiro.
           Quando ela faz o seu terceiro vôo, ele é mais  alto do que o segundo. Ela sempre se esforça para voar cada vez mais alto. Com isto, ela tem uma lição muito  profunda a nos ensinar. Se os que confiam no Senhor  são como a águia, então nós não precisamos viver uma vida de altos e baixos. Há muitos crentes que são instáveis demais. Sua fé oscila como a onda do mar. Não se firmam. Não crescem. Não amadurecem. São reincidentes em repetidas quedas. São crentes inconstantes, ora entusiasmados e cheios de vigor, ora curtindo um desânimo doentio. São crentes como Pedro
antes do Pentecoste: fazem bonitas e profundas declarações sobre a messianidade de Jesus mas se  deixam ser usados pelo diabo
(Mt 16.15-23). Por um  instante são ousados,mas depois se  acovardam. Há momentos que Juram fidelidade a Jesus; logo
depois o negam vergonhosamente.
             Deus não nos chamou para vivermos um projeto de derrota e fracasso. Com Cristo a vida é sempre de triunfo (II Co 2.14).
Com ele somos mais do que vencedores (Rm 8.37).
             A nossa dinâmica não é dar cinco passos para frente e quatro para trás, mas é caminhar de força em força, sempre para frente, para o alvo, que é  Cristo Jesus.
             III- A águia voa acima da tempestade.
            A águia ainda nos ensina uma terceira lição: sempre que ela divisa no horizonte a chegada de uma tempestade borrascosa, sempre que ela vê as nuvensescuras e os relâmpagos riscando o céu, sempre que ela ouve o ribombar dos trovões, ela agiganta ainda mais os seus esforços e voa com intrepidez para as grandes
alturas, pairando acima da tempestade, onde sobrevoa
em perfeita bonança.
            Temos, também, em nossa jornada, muitas  tempestades. Muitas delas são ameaçadoras e perigosas. É insensatez viver abaixo da borrasca e sofrer os eleitos catastróficos da tempestade, se podemos voar para o  alto e desfrutar de tempos de refrigério e bonança nos  braços do Deus vivo.
           O segredo na hora da crise é voar um pouco mais alto e nos agasalharmos debaixo das asas do Deus onipotente. Ele é a nossa torre de libertação. Ele é o  nosso alto refúgio. Ele é o nosso esconderijo seguro. Ele é a nossa cidade refúgio. Ele é o nosso abrigo no  temporal.
           Muitos crentes, entretanto, em vez de fugir do  temporal, causam mais tempestade. São como Jonas, provocadores de vendaval. Sempre que o crente deixa de obedecer a Deus, em vez de bênção, torna-se maldição; em vez de ajudar as pessoas ao seu redor, é um estorvo; em vez de ser um aliviador de tensões, é um provocador de tragédias. Todo crente na rota da fuga de Deus é uma  ameaça, pois não apenas vive debaixo da tempestade,
mas a sua vida é a própria causadora da tempestade.
           A atitude acertada não é fazer como o avestruz, que ao ver o perigo, esconde a cabeça na areia, julgando com isto que o problema está eliminado. Na tempestade não adianta fugir nem se esconder. O segredo é voar alto e refugiar-se nos braços do Senhor.


  

COMO LIDAR COM O DRAMA DA DEPRESSÃO



A depressão é uma doença. Ela atinge todas as faixas etárias, todas as classes sociais e todos os segmentos religiosos. A depressão é uma doença grave que desencadeia outros problemas devastadores na vida humana. A depressão é uma doença ainda cercada de tabus e mistérios. Há aqueles que atribuem toda doença da mente aos demônios e os que julgam que a depressão é conseqüência direta de algum pecado não confessado.
Reafirmamos que a depressão pode estar ligada a envolvimento com ocultismo e com pecados inconfessos. Mas, nem toda pessoa que passa por uma depressão está necessariamente vivendo na prática de pecado. Uma pessoa piedosa pode enfrentar uma dolorosa depressão. John Piper, em seu livro “O Sorriso Escondido de Deus” fala sobre três homens piedosos: David Brainerd, John Bunyan e William Cowper que sofreram amargamente com a depressão.
Muitos crentes fiéis passaram e ainda passam pelo vale dessa doença dolorosa. O profeta Elias foi um homem levantado por Deus em tempo de crise política e apostasia religiosa em Israel. Ele, ousadamente, confrontou os pecados do rei Acabe, chamou a nação indecisa a colocar sua confiança em Deus e triunfou valentemente sobre os profetas de Baal. Elias foi um homem que viveu de forma maiúscula e superlativa. Aprendeu a depender de Deus e a realizar grandes obras em nome do Altíssimo.
Mas Elias também tinha os pés de barro. Ele era homem semelhante a nós. Ele não era um super-homem nem um super-crente. Depois de retumbantes vitórias, Elias ficou deprimido e pediu para si a morte.
Vamos considerar as causas e a cura da depressão de Elias.
1. As causas da depressão de Elias Em primeiro lugar, ele tirou os olhos de Deus e colocou-os nas circunstâncias. Num dado momento, Elias pensou que sua vida dependia da ímpia Jezabel e não de Deus. Por isso, ele temeu e fugiu. Sempre que tiramos nossos olhos de Deus para colocá-los nas circunstâncias adversas afundamos num pântano de desespero. Em segundo lugar, ele entrou na caverna da solidão quando ele mais precisava de pessoas à sua volta. A depressão nos prega essa peça: quando mais precisamos de companhia queremos nos trancar nos quartos escuros. Elias dispensou o seu moço, quando mais precisava dele. Em terceiro, ele fez uma leitura assaz pessimista da situação à sua volta. Ele pensou que somente ele havia permanecido fiel a Deus naquela avalanche de apostasia, mas Deus lhe afirmou que havia mais sete mil que tinham permanecido firmes na fé. Em quarto lugar, ele perdeu completamente a perspectiva do futuro. Elias pediu para si a morte. Ele julgou que o melhor tempo da sua vida havia ficado no passado e que o futuro só lhe reservava um espectro de desespero.
2. A cura para a depressão de Elias Deus tratou a depressão de Elias através de vários recursos. Em primeiro lugar, Deus o tratou por meio da sonoterapia. A depressão deixa a mente agitada. Uma pessoa deprimida fica com o corpo cansado, mas a mente não desliga. Elias precisou dormir e descansar para sair do buraco da depressão. Em segundo lugar, Deus o tratou por meio da alimentação adequada. Deus preparou uma refeição para Elias no deserto. Deu-lhe pão e água e ele recobrou suas forças. Uma pessoa deprimida, muitas vezes, sente náuseas do alimento. É preciso fortalecer o corpo no tratamento dessa doença. Em terceiro lugar, Deus o tratou dando-lhe a oportunidade do desabafo. Elias estava dentro de uma caverna, quando Deus lhe perguntou: “O que fazes aí, Elias?”. Deus, assim, o ordena a sair da caverna para destampar a câmara de horror da alma e espremer o pus da ferida. O desabafo é uma necessidade vital para a assepsia da alma. Em quarto lugar, Deus o tratou revelando-lhe que o melhor da sua vida estava pela frente. Elias ensou que o seu ministério havia chegado ao fim. Mas, ele ainda haveria de ungir um profeta em seu lugar, um rei na Síria e outro em Israel. Elias pensou que a vida não fazia mais sentido e por isso, queria morrer, mas Deus o levou para o céu sem que ele passasse pela morte. Deus o arrebatou ao céu num redemoinho e Elias deixou os trapos da depressão para vestir-se com as roupagens alvas da felicidade eterna.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quando você estiver Ansioso!

                                  "Não andeis ansiosos por coisa alguma" Felipenses 4:6



          A ansiedade começa como um gotejar e depois cria um canal em sua mente através do qual pensamentos começam a fluir. a maioria das nossas ansiedades se enquadra em três categorias: 1) Ansiedade com o que nós enfrentamos:como o envelhecimento,a deficiência,a solidão,a incerteza financeira,os acidentes,a enfermidade,e a morte. 2)Ansiedade com o que todos fazemos: Tomar decisões,o início e o fim de relacionamentos,perder peso,cometerum erro. 3) Ansiedade que reflete nosso estado interior: Esse tipo revela como nos sentimos: O medo da regeição,para evitar se machucar,deixa todas as pessoas de fora,o seu mundo se torna limitado.
        A sua mente é o campo de batalha onde a batalha é ganha ou perdida.Portanto,pergunte a sí mesmo:"Eu estaria ansioso se soubesse com certeza que conseguiria lidar com isso?" A reposta é NÃO. A ansiedade não pode imobilizar você e roubar sua alegria. Não quando você traz Deus pra dentro da questão!Eis duas excelentes passagens que podem eliminar sua ansiedade.Firme-se nelas quando os tempos forem difíceis:1)"Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" (fil.4:13). 2)"Não andeis ansiosos por coisa alguma..." (fil.4:6,7).
       Todos enfrentamos momentos em que precisamos escolher entre a fé e a ansiedade,mas você precisa aprender a enfrentar aquilo que teme,cada vez que você confronta suas ansiedades você dá um passo adiante.Mas quando você permite que elas o controlem,você recua.Então comece a fazer algo a repeito,mesmo que tudo que você possa fazer seja-Deixar tudo nas mãos capazes e amorosas de Deus.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Aceito de Deus todas as coisas...


Você já colocou Deus à prova? Lucas diz: “O diabo o levou a Jerusalém, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse: Se você é o Filho de Deus, jogue-se daqui. Pois está escrito: 'Deus dará ordens a seus anjos para lhe guardarem; com as mãos eles os segurarão, para que você não tropece em alguma pedra'. Jesus disse: Não ponha à prova o Senhor teu Deus”.

Jesus foi tentado a colocar as promessas de Deus à prova. Afinal, o próprio diabo usou umas das promessas de Deus do Salmos 91:11 e 12: "Ele dará ordens aos seus anjos a seu respeito, para te proteger", e "Em suas mãos eles te levarão, para que você não tropeces em alguma pedra".

Acredito que uma das maneiras de colocar Deus à prova é através da oração. Jesus disse, em Mateus 21:22 "Tudo o que pedirdes na oração com fé, você receberá". Muitas vezes pedimos algo em oração, e quando não recebemos a resposta que queríamos, ficamos decepcionados com Deus, criamos uma certa expectativa quanto a resposta que esperamos. Deus responde nossas orações, mas às vezes não obtemos a resposta exatamente como nós queremos. Não devemos usar as promessas de Deus “contra” ele e a nosso favor. Estas promessas servem para que a nossa fé esteja plenamente na confiança que Deus fará o melhor para nós. Precisamos acreditar que ele tem o melhor, e que muitas vezes, esse melhor não é a nossa vontade, mas a vontade de dele para nós.

Jesus disse: Não ponha à prova o Senhor teu Deus.

Sendo provada para um dia ser aprovada!!!


Provérbios 17:3
"O crisol é para a prata, e o forno para o ouro; mas o Senhor prova os corações"
Crisol - recipiente das máquinas fundidoras, onde se derrete o metal; composituras de jóias. O ouro, quando encontrado pelo garimpeiro, aparentemente não tem nenhuma beleza. Só depois de purificado no fogo realça sua cor e seu brilho, tornando-o valioso.
Um encontro indesejável, porém necessário. A pepita de ouro, em seu estado bruto, pode ser irreconhecível para a maioria das pessoas. Sua forma é irregular. Por estar coberta de sujeira, seu brilho é mínimo ou até ausente. Assim, ela é desvalorizada, desprezada, abandonada e esquecida. Contudo, a aparência não invalida sua essência. O especialista reconhece e valoriza seu potencial. O garimpeiro escolhe a pepita entre tantas pedras do rio ou escava a terra à sua procura. Seu coração se alegra ao encontrá-la. Ela é separada e recolhida com todo cuidado. A pepita pode ser lavada, mas esse ato remove apenas a sujeira exterior. Em seguida, ela é conduzida ao fogo que, com temperatura altíssima, derrete o ouro. Pode parecer que, ao final, nada restará. Seria o fim da pepita? De certo modo, sim. A mudança é tão drástica que o nome deixa de ser apropriado. O calor do fogo faz com que o ouro se derreta, tirando-o de seu estado bruto e duro. Ocorre, então, a separação entre o precioso metal e as outras substâncias que estavam nele incrustadas. Muitas delas serão consumidas pelo fogo. Outras serão removidas. Terminada a purificação, o ouro derretido, aceita a forma que o ourives desejar, seja ela qual for. O metal está totalmente flexível e maleável. Ao final, o resultado será uma barra de ouro puro ou uma jóia preciosa. Agora, o ouro terá mais beleza, valor e utilidade. Este processo ilustra bem a nossa experiência com Deus. Jesus veio ao mundo em busca do homem perdido que, como uma pepita de ouro, encontrava-se contaminado, por dentro e por fora. Ainda que todos nos desprezem, o Senhor nos valoriza. Quando somos alcançados pelo Evangelho, começa em nós um processo de transformação. Algumas mudanças são imediatas, mas outras podem demorar. O sofrimento que nos sobrevém é comparado ao fogo. "Para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo" (IPe 1.7). As tribulações, que parecem destruidoras e ameaçam nos consumir, ajudarão no aperfeiçoamento do nosso caráter. As lutas da vida nos ensinam lições que, de outro modo, não aprenderíamos (Dt.8.3)."Também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança" (Rm.5.3-4). Por meio do fogo, o Senhor vai retirando de nós aquilo que não condiz com a Sua vontade. São males que não fazem parte da nossa alma, ainda que estejam nela arraigados. A remoção dos corpos estranhos parece perda, mas é livramento. Enquanto a sujeira sai, o peso diminui, mas o valor aumenta. Quando estamos no fogo, pensamos que, ao final, nada restará. Não conseguimos entender ou controlar o que está acontecendo. Parece que chegou o nosso fim, mas é apenas o começo de uma nova fase.Queremos evitar os sofrimentos da vida. Em alguns casos, isso pode ser possível, mas não completamente. Sempre que pudermos evitar o pecado, evitaremos também os sofrimentos que ele produz (IPe 4.15). Entretanto, muitas tribulações nos sobrevirão, ainda que não tenhamos cometido um pecado imediato ou diretamente relacionado a elas. O ouro precisa encontrar-se com o fogo. Afinal, não existe outra forma de purificá-lo a fundo. Através do sofrimento, não pagamos nossos pecados nem obtemos perdão, mas ele contribui para a nossa maturidade e mudança de caráter. O perdão é obtido pelo sangue de Jesus.O Mestre disse aos discípulos: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo. Eu venci o mundo" (Jo.16.33). Cristo nunca pecou, mas, ainda assim, sofreu muito porque isso fazia parte do propósito do Pai, tendo em vista as características do Seu ministério vicário. Da mesma forma, nós que, na qualidade de Igreja, somos o Corpo de Cristo, não haveremos de ficar isentos da parte que nos cabe dos Seus sofrimentos (Cl 1.24). A cabeça não sofreria sem que o corpo também sofresse. "Amados, não estranheis a ardente provação que vem sobre vós para vos experimentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas regozijai-vos por serdes participantes das aflições de Cristo; para que também na revelação da Sua Glória vos regozijeis e exulteis. Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da Glória, o Espírito de Deus. Que nenhum de vós, entretanto, padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte" (IPe 4.12-16).Se pudéssemos evitar todo sofrimento da vida, também evitaríamos o processo de purificação e aperfeiçoamento do caráter. O apóstolo Pedro, em sua primeira epístola, enfatiza duas palavras: sofrimento e glória. O ouro, depois de passar pelo fogo, alcança a glória de se tornar uma jóia. Cristo, depois de passar pela cruz e pela sepultura, alcançou a Ressurreição e a Glória Celestial. Assim acontecerá conosco. Isto não significa que seremos salvos pelo sofrimento. No caso do ouro, sua "salvação" aconteceu quando o garimpeiro lhe tirou da jazida ou do rio. Contudo, ali começava um processo para que ele alcançasse o melhor de seu potencial. Nós também sofremos para que o nosso caráter seja aperfeiçoado, de modo que nos tornemos cada vez mais parecidos com Jesus, vendo manifestar em nós o que podemos herdar e viver da natureza divina (II Pe 1.4). O sofrimento do tempo presente pode parecer interminável, mas este não é o fogo eterno. O ourives está atento e retira o ouro do fogo assim que o processo tenha sido concluído. Existe um tempo determinado. O que dissemos acerca do ouro permite-nos ilustrar os ensinamentos bíblicos sobre justificação, santificação e glorificação. Trata-se, respectivamente, de ato, processo e resultado. Essas três palavras resumem a obra de Deus em nós. Somos justificados por Cristo, santificados pelo Espírito Santo e seremos glorificados pelo Pai, no sentido de participarmos da Sua Glória, quando ao céu chegarmos. Ninguém deve supor que a conversão encerre todo e qualquer sofrimento. Alguns acabam outros continuam e ainda outros começam, por razões e propósitos diversos. As tribulações que forem inevitáveis são necessárias. Não devemos reclamar, mas agradecer a Deus por elas. Estamos nas mãos do Ourives Celestial, que está nos tornando cada vez mais úteis, preciosos e agradáveis aos Seus olhos.

Sendo forte na hora da dor

O sofrimento não escolhe suas “ vitimas “. Todos nós, independente de sermos homens ou mulheres, jovens ou adultos, ricos ou pobres, teremos que, mais cedo ou mais tarde, enfrentar o sofrimento....

Talvez o sofrimento seja de curta duração.... Talvez seja longo..Talvez seja de uma freqüência irritante, desesperadora..., O certo é que o sofrimento está sempre batendo em nossa porta...
Fugir dele provavelmente é sempre a nossa primeira opção, afinal ninguém quer sofrer... Pedir a Deus que nos proteja e nos livre de todo sofrimento talvez seja a opção mais cômoda.

Mas será que ser poupado de sofrer é realmente bom? O sofrimento talvez seja a única porta pela qual permitimos que Deus entre verdadeiramente em nossas vidas....É no sofrimento que nos tornamos mais sensíveis ao Seu toque, ao Seu chamado..É nossa melhor oportunidade para conversar com Ele, conhecê-Lo, compreender o imenso amor que Ele nos oferece gratuitamente, sem nenhuma condição.

Mas como enfrentar o sofrimento?... Curve teu coração diante de Deus....Peça à Ele força...Muita força....Peça toda a força que precisar, até você ficar mais forte que todo sofrimento que lhe cerca!!!! Você estando fortalecido pelo poder de Deus todo sofrimento se torna suportável!!! Foi assim que Jesus enfrentou o calvário!!!


( Talvez não seja o sofrimento que tem que acabar... Talvez seja você que precise ficar mais forte !!! )

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como superar a ansiedade e o medo

"Então, Josafá teve medo, e se pôs a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá... e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti" 2Cr 20:3,12.

Ainda que tenhamos recebido a Cristo como Salvador, e com Ele o perdão de todos os nossos pecados (1jo 1:7), continuamos vulneráveis em nossos sentimentos e emoções. Já somos novas criaturas (2 Co 5:17), mas a nossa velha natureza ainda é suscetível às circunstância que nos advêm.

Sendo assim, não é anormal ficarmos ancioso, com medo, desanimados e abatidos. O próprio apóstolo Paulo experimentou tais sentimentos em sua vida cristã (2Co 6:4-10; 7:5-6). Mesmo o Senhor Jesus, nos Seus últimos dias, revelou a nós a tristeza do Seu coração (Mc 14:34); contudo, essa tristeza não provém de uma velha natureza no caso de Jesus e nem havia vulnerabilidade nEle.
Qual de nós não se sente ansioso e com medo diante de uma enfermidade, do desemprego, de uma crise famíliar, da violência que nos cerca, dos desafios que temos que assumir ou mesmo diante das lutas pelas quais a nossa igreja passa?

O terapeuta cristão Gary R. Collins faz uma distinção entre a ansiedade normal, que é uma reação natural diante dos perigos e ameaças, que é controlada ou diminuída quando as circustâncias exteriores se modificam; e a ansiedade aguda ou neurótica, que desenvolve sentimentos exagerados de desespero e medo, mesmo quando o perigo é inexistente. Para ambas Deus providenciou recursos para nos ajudar nestes momentos.No texto de Felipenses 4, a partir do vers 2, notamos que a igreja ou alguns de seus membros estavam em crise de relacionamento. Aparentimente , as irmãs Evódia e Síntique andavam em desacordo. Tal desavença estava entristecendo demais os irmãos. Paulo, então, pediu a um obreiro amigo que promovesse a reconciliação (v.3) e à igreja que, resolvida a questão, voltasse a se alegrar no Senhor (v.4). Vejamos nos versos 6 e 7, o apóstolo Paulo ensinando o que fazer para vencer a anciedade e o medo.

1. Identificar a causa do problema

Talvez a dor dos irmãos e a sua ansiedade tivessem como origem a briga das duas irmãs (v.2), e Paulo foi direto ao ponto de tensão. Ou seja, descobrir a causa da anciedade da início à solução do problema. Através da observação, reflexão, auto-análise, leitura da bíblia, aconselhamento, podemos descobrir o que de fato nos preocupa. Às vezes, não é fácil esse exercício, mas pode nos fazer muito bem, se feito adequadamente.Você sabe as causas da sua ansiedade quando a sente? Davi, certa vez, pediu que Deus vasculhasse o seu coração e fizesse aflrar os males que ali estavam (Sl 139:23-24).

2. Considerar a ajuda de um irmão em Cristo

Depois de descobrirmos a causa de nossa ansiedade, devemos atacá-la. O apóstolo Paulo não teve dúvida, repreendeu as irmãs e as admoestou a pensarem concordemente no Senhor. Para ajudar na resolução do conflito, pediu ajuda de um obreiro. Não sabemos quem era esse" companheiro de jugo" (v.3), mas o certo é que a sua ajuda foi muito importante naquela hora. Todo crente deve ter os seus companheiros de jugo, aquelas pessoas que, em momentos difíceis, ajudam-no em oração e aconselhamento. Esse apoio fraternal é de especial significado quando o problema é o tratamento do medo e da ansiedade. A Bíblia afirma que "o perfeito amor lança fora o medo". Collins, afirma que o inimigo do medo é o amor. Especialmente, demonstrar o amor de Cristo é ajudar também aqueles que sofrem de ansiedade e medo. Pregar o evangelho do Salvador com paciência e amor é a melhor maneira de levar outros a expulsar de sua vida o medo e a ansiedade.

3. Alegrar-se sempre no Senhor

Possivelmente a crise de relacionamento das duas irmãs estava tirando a alegria da igreja. De fato, toda divisão no corpo de Cristo traz consigo uma tristeza imensa. Talvez seja por isso que Jesus orou tanto pela unidade de Seus filhos (Jo 17:11).No entanto, em meio às lutas , os irmãos foram exortados a se alegrar no Senhor (v.4). Por maiores que sejam as lutas sempre haverá no Senhor, motivo de alegria. No verso 6, no meio da ansiedade e medo, deveria, ainda assim, haver ações de graças. Se olharmos somente para os problemas, ficaremos mais ansiosos ainda. Se olharmos para o Senhor, teremos motivos para nos alegrar sempre nEle. Segundo Collins, alegrar-se, para os cristãos, é uma ordenança permanente do Senhor, pois Ele disse que jamas nos deixaria. Temos ainda a expectativa de Sua volta e da vida com Ele num lugar especialmente feito para nós, Seus filhos. Baseados nessa promessa, podemos viver livres do medo. Precisamos conhecer a Palavra do Senhor para que sejamos consolados e fortalecidos!

4. Confiar em Deus em oração

Em Filipenses 4:6, está escrito que a oração é o melhor remédio à ansiedade e ao medo. Foi em oração que muitos dos heróis da Bíblia aprenderam a confiar no Senhor.1. Jó orou muito durante a sua crise existencial. Foi crescendo tanto em confiança em Deus que, no final de suas provações, ele declara: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem" (Jó 42:5).2. Ana, por sua vez, foi embora contente após ter orado com tanta dedicação ao Senhor e ouvido as palavras do sacerdote Eli (1 Sm 1:9-18).3. Asafe se mostrou confiante na soberania de Deus após entrar no santuário e orar (Sl 73:17-28).À medida que confiamos mais no Senhor em oração, menos a ansiedade e o medo habitam em nós. Em Mateus 6: 25-34, o Senhor Jesus ensina que não devemos ficar ansiosos com a nossa vida. O que devemos fazer é buscar o reino de Deus e a Sua justiça (v. 33) A oração vence a ansiedade. Quem ora bastante vive bem.É possível ter paz de Cristo ocupando o lugar do medo e da ansiedade em nossa mente e coração, mesmo que as circustâncias externas não mudem. O que determina a paz no barco não é a ausencia da tempestade lá fora, mas a presença de Jesus do lado de dentro (Mt 8:23-27). Jesus nos prometeu uma paz que o mundo não pode dar (Jo 14:27), no entanto, afirmou, também, que no mundo teríamos aflições (Jo 16:33). Paz não é a ausência de problemas e aflições, mas é uma dependência completa do cuidade de nosso Pai Celeste.

" Com Tua mão segura bem a minha,
E pelo mundo alegre seguirei.
Mesmo onde as sombras caem mais escuras,
Teu rosto vendo, nada temerei" H.M. Wright

Que os recursos espirituais citados neste texto nos ajudem a vencer a ansiedade e o medo e que o Espírito Santo aplique em nosso coração! Li esse texto no livro conflitos da vida.

medite

seu primeiro amor Imagens Para Meditar [10]
o poder da oração Imagens Para Meditar [10]
o grande homem Imagens Para Meditar [10]
enquanto houver folego Imagens Para Meditar [10]
até quando Imagens Para Meditar [10]