Sou apenas um Vaso pequeno!
Não, não ofereço perigo algum:
Sou quieto como folha de outono, esquecido entre as páginas de um livro, Sou definido e claro como o jarro, como a bacia de ágata no canto do quarto se tomada com cuidado, verto água límpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto, mas, se tocado por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada. Sou o barro vermelho da colina fenícia de cor amarela sou a argila do barro do oleiro..........Frágil, fraco, mas sempre dependente de Deus, afinal ..tu és Oleiro e eu o Vaso.
(Ubirajara Almeida)
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